terça-feira, 28 de abril de 2009


Oi!Meu nome é Renata Flávia, sou aluna do curso de educação física da Universidade Federal De Minas Gerais (UFMG) e Integrante do grupo de dança experimental.
A relação entre homem e dança é muito interessante, por isso decidi escrever um pouco.
Dançar é se expressar, movimentar, sentir, tocar e isto não diz respeito ao feminino ou masculino, mas ao ser humano. Para Angelin Preljocaj:

A dança é uma arte de combate, por todos os lugares e em todas as posições. Desde pequeno você se debate – se você é um menino, precisa brigar com a família para dançar. Depois, com o olhar dos outros, que o enquadram num estereótipo. Então você se torna um bailarino e se dá conta que é... Menos do que um músico, menos do que um ator, um pintor, menos do que tudo.
A presença feminina na dança sempre foi mais aceita que a masculina em nossa sociedade. Segundo o livro “Universo do corpo” algumas pessoas acreditam que através do esporte o homem reafirma sua virilidade, sendo ele um construtor da masculinidade. Enquanto as meninas com sua fragilidade devem dançar construindo sua feminilidade.
Existem muitos preconceitos principalmente em ambientes escolares. Para alguns os meninos devem apresentar um comportamento masculino, ou seja, ter um bom desempenho nos esportes, ser brincalhão e bagunceiro. Aqueles que possuem boas notas e são cumpridores das tarefas de casa, muitas vezes, são suspeitos de homossexualidade.
O preconceito existente na sociedade aflige o corpo, causando uma série de sofrimentos e dificultando o acesso a muitas vivências.
É preciso afastar o modelo de sociedade preexistente, desconstruindo a ideia ultrapassada e preconceituosa na relação homem e dança.